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January 24, 2018

Esclerose Múltipla

O que é?

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A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o cérebro, nervos ópticos e a medula espinhal (sistema nervoso central). Isso acontece porque o sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis com "intrusas", e as ataca provocando lesões. O sistema imune do paciente corrói a bainha protetora que cobre os nervos, conhecida como mielina.

Os danos à mielina causam interferência na comunicação entre o cérebro, medula espinhal e outras áreas do sistema nervosa central. Ao longo do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral.

A esclerose múltipla (EM) caracteriza-se por ser uma doença potencialmente debilitante. Pessoas com casos graves de esclerose múltipla podem perder a capacidade de andar ou falar claramente. Nos estágios iniciais da doença, a esclerose múltipla pode ser de difícil diagnóstico, uma vez que os sintomas aparecem com intervalos e o paciente pode ficar meses ou anos sem qualquer sinal da doença.

A doença não tem cura, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença.

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Quais os sintomas?

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  • Fraqueza muscular (nas pernas e nos braços);

  • Perturbações da sensibilidade que podem manifestar-se através de dormência ou formigueiro;

  • Alterações da visão (visão dupla);

  • Alterações do equilíbrio;

  • Dificuldades no controlo do esfíncter, fadiga e dificuldades cognitivas (tais como falhas de memória).

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Como fazer o diagnóstico?

Não há nenhum teste nem nenhuma análise para confirmar definitivamente o diagnóstico de esclerose múltipla. É feito por uma conjugação da avaliação clínica com os exames. Estes exames consistem, geralmente, em ressonâncias magnéticas e punções lombares.

Para mais informação consulte:

January 24, 2018

Sarcoidose

O que é?

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A sarcoidose é uma doença autoimune na qual ocorre a inflamação de diferentes órgãos e tecidos do corpo humano ao mesmo tempo, como gânglios linfáticos, pulmões, fígado, olhos, pele, entre outros. Nesta doença, pequenos coágulos de tecido abdominal (granulomas) se formam em certos órgãos do corpo. Os granulomas acumulados dão início a um processo inflamatório que resulta na perda de função do órgão em questão.

Os médicos não sabem a causa exata da sarcoidose.

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Fatores de risco

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Qualquer pessoa pode desenvolver sarcoidose, mas alguns fatores podem aumentar as chances.

  • Idade e sexo: a sarcoidose ocorre frequentemente entre 20 e 40 anos. Além disso, pessoas do sexo feminino são ligeiramente mais propensas a desenvolver a doença;

  • Etnia;

  • Histórico familiar: Uma pessoa que tenha algum familiar com sarcoidose tem mais chances de desenvolver a doença.

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Sintomas

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Os sinais e sintomas da sarcoidose variam de acordo com os órgãos e tecidos afetados. Existem casos de sarcoidose em que os pacientes não apresentam sintomas. Nestes casos, a doença só é descoberta durante exames de rotina.

Apesar de os sintomas serem diferentes para cada órgão afetado, há um conjunto de sintomas que são comuns:

  • Fadiga;

  • Febre;

  • Inchaço dos gânglios linfático;

  • Perda de peso.

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Sintomas no pulmão

  • Tosse seca persistente;

  • Falta de ar;

  • Respiração alta;

  • Dor no peito.

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Sintomas na pele

  • A erupção de protuberâncias vermelhas, geralmente localizadas nas pernas e tornozelos;

  • Feridas na pele que podem ocorrer no nariz, nas bochechas e orelhas;

  • Mudança de cor de pele, tornando-se mais escura ou mais clara;

  • Pode haver o surgimento de nódulos sob a pele, particularmente em torno de cicatrizes ou tatuagens.

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Sintomas na visão

  • Visão turva;

  • Dor nos olhos;

  • Vermelhidão;

  • Sensibilidade à luz;

  • Irritação.

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Sintomas no sistema nervoso

  • Dor de cabeça;

  • Convulsões;

  • Fraqueza de um lado do rosto.

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Diagnóstico

O médico começará o processo de diagnóstico com um exame físico, examinando as lesões de pele, os olhos e a respiração. Contudo, estes exames não são suficientes para diagnosticar um doente com sarcoidose, para isso torna-se necessário recorrer a outros exames, nomeadamente:

  • Radiografia;

  • Tomografia computadorizada;

  • Ressonância magnética;

  • Exames ao sangue;

  • Testes de função pulmonar;

  • Exame aos olhos.

Para um diagnóstico mais preciso e adequado, o médico pode recorrer a uma biópsia, isto é, recorre-se à cisão de uma pequena amostra de tecido de um órgão, no qual, se pensa existir uma anormalidade e procede-se à sua análise em laboratório.

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Tratamento

O tratamento de primeira linha é o uso de corticosteróides, para combater os sintomas graves. Pode também recorrer-se a fármacos imunossupressores, antimaláricos ou em casos mais graves à cirurgia para transplante do órgão afetado (pulmão ou rim).

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