Que tratamentos existem para as doenças autoimunes?
Corrigir as deficiências geradas no organismo é muito importante no tratamento das doenças autoimunes, sendo que é igualmente importante reduzir a inflamação.
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Algumas doenças autoimunes ligeiras podem ser tratadas com anti-inflamatórios não esteroides (AINE) para alívio dos sintomas. Alguns AINE mais recentes - os coxibes (celecoxibe, etoricoxibe) - inibem uma enzima do organismo que provoca a dor e o inchaço e podendo, por isso, ser úteis no tratamento de doenças mais graves.
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Muitas vezes há que controlar a resposta imunológica excessiva. Os fármacos mais frequentemente utilizados são os corticosteróides. Algumas doenças podem ser tratadas com imunossupressores, fármacos que atuam sobre o sistema imunológico. Estes fármacos devem ser utilizados com precaução porque podem ter efeitos secundários adversos, como é o caso de: maior suscetibilidade a infeções, hipertensão arterial, cataratas, alterações do sono e osteoporose. Por vezes torna-se difícil controlar a doença e preservar a capacidade do organismo para resistir à mesma.
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As imunoglobulinas endovenosas (IVIG) são utilizadas no tratamento de várias doenças, com intuito de reduzir a circulação de imunocomplexos, que são proteínas produzidas nestas doenças e que podem provocar lesões em alguns dos órgãos vitais (como o rim ou o cérebro).
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Há uma nova classe de fármacos, chamados biológicos, que são baseados em componentes extraídos de células vivas e têm como alvo as células do sistema imunitário envolvidas nas doenças autoimunes. Estes têm demonstrado efeitos muito benéficos em alguns doentes que possuem algumas destas doenças.